Matéria originalmente publicada no site El Planteo e adaptada ao Weederia com autorização
Por Franca Quarneti

O ministro da Agricultura de Malauí, um país localizado no sudeste da África, incentivou os produtores de cannabis a formar cooperativas para aumentar seu poder de barganha.

No contexto de uma oficina de capacitação para agricultores, Lobin Lowe, o ministro, declarou ser favorável à união dos produtores da planta para aumentar sua influência e seus preços.

Além disso, Lowe é a favor da inclusão da cannabis como uma parte fundamental da estratégia de exportação agrícola do país para contribuir para o desenvolvimento interno.

Conforme relatado pelo International CBC, o objetivo será criar produtos regulamentados que possam ser exportados para mercados que exigem certificações (como o mercado médico europeu). No entanto, as safras não certificadas permanecerão ilegais.

Por exemplo, o Governo do Malawi concedeu 72 licenças a empresas locais e internacionais. E agora as autoridades estão estudando a possibilidade de conceder licenças especiais aos agricultores locais, para que os cidadãos locais também possam se beneficiar do cultivo.

Recentemente, vários países africanos, como Zimbábue, Ruanda, Marrocos e Lesoto, relaxaram suas políticas de cannabis.