Por Franca Quarneti
Da África do Sul com sua reforma iminente da cannabis, ao Marrocos e suas 3 províncias aprovadas para cultivo, ao Lesoto, Malawi, Uganda e muitos mais, o avanço da cannabis na África é imparável.
Agora Ruanda, um país localizado na África Oriental, designou 134 hectares para a produção de cannabis. E no sul do continente, o exército zambiano declarou que vai adquirir terras para o cultivo de maconha para fins medicinais.
Ruanda inicia produção de cannabis
Em junho passado, Ruanda legalizou o cultivo, venda e uso de cannabis medicinal, tanto para exportação quanto para consumo doméstico.
Agora, a Diretoria de Desenvolvimento do País (RDB) destinou 134 hectares para seu cultivo e anunciou que tem recebido grande interesse em exportar o produto e suas manufaturas.
Além disso, conforme relatado pelo High Times, o governo ruandês estabeleceu um rigoroso processo de seleção para determinar quais empresas serão responsáveis pela produção.
“O processo de avaliação tem diferentes fases. Até agora, cinco empresas estão em estágio avançado”, disse o RDB em comunicado.
Exército da Zâmbia vai comprar terra para plantar cannabis
O comandante Solochi, general encarregado do serviço nacional do exército zambiano, afirmou que as forças armadas vão comprar terras em várias províncias para plantar maconha medicinal.
De acordo com o CannaDaily, o plantio deve começar durante o restante de março.
Da mesma forma, o projeto recebeu a aprovação dos chefes e proprietários tradicionais do país, alguns dos quais cederam suas terras para a produção. Estima-se que a indústria de cannabis medicinal na Zâmbia gere três mil empregos.
“A Zâmbia vê a cannabis como uma cultura de segurança, daí a decisão dos militares de antecipar a legalização para confiscar terras para cannabis”, explicou Deogracias Kalima, editora independente de ecologia da revista Unsustainable e das Nações Unidas. com CannaDaily.
Assim, o consumo de cannabis para fins é proibido para os zambianos, embora o cultivo e a exportação sejam permitidos.
Matéria originalmente publicada no site El Planteo e adaptada ao Weederia com autorização