Na cannabis, como no vinho, os aromas desempenham um papel fundamental. Desde aromas de terra e madeira a outros mais inesperados como skunk, cítricos ou chocolate, cada variedade de canábis tem um aroma único que é dado por uma mistura muito particular de moléculas aromáticas chamadas “terpenos”.
La Terpenoteca é a primeira empresa argentina a obter registros de produtos alimentícios para o uso de terpenos em alimentos e bebidas, fornecidos pelo Instituto Nacional de Alimentos (INAL).
A empresa se dedica desde 2015 à pesquisa e desenvolvimento de perfis de terpenos de cannabis e é a primeira empresa da América Latina a se dedicar exclusivamente ao desenvolvimento de aromas de cannabis. Os terpenos são moléculas legais, não são psicoativas e potencialmente possuem grande valor terapêutico.
“Trazer o aroma de uma planta específica para um produto como chocolate ou cerveja é uma combinação muito estimulante de ciência e arte para o produtor de alimentos”, explica Federico Benítez, diretor da La Terpenoteca.
Ao atingir estes recordes, qualquer empresa alimentar pode recorrer aos blends da La Terpenoteca para utilizar legalmente nos seus produtos, sem ter de recorrer ao mercado negro. Esta possibilidade potencializa a indústria local em benefício de todos: “nosso trabalho vem para gerar uma solução para a indústria alimentícia nacional já que com nosso apoio podemos levar seus produtos a outro nível de complexidade e ajudar muitas empresas argentinas a abrir novos mercados”.
A empresa tem seu laboratório na cidade de Bariloche, o ambiente paradisíaco, os aromas profundos de suas florestas e a pujante indústria alimentícia local são uma grande fonte de inspiração.
“Para nós, realizar esses empreendimentos na Argentina é um verdadeiro orgulho. Por um lado, colaborando na construção de uma sólida indústria de cannabis na Argentina e gerando novos empregos diretos e indiretos”.
Além dessa conquista, a La Terpenoteca continua crescendo e trabalhando. No mês passado, assinou um acordo com o Departamento de Engenharia Química e Tecnologia de Alimentos da Faculdade de Engenharia da Universidade Nacional do centro da província de Buenos Aires, através do qual poderá estudar em profundidade os componentes aromáticos de diferentes cannabis cepas para recriá-los em laboratórios.
Matéria originalmente publicada no site El Planteo e adaptada ao Weederia com autorização