Começou nesta segunda-feira, 1 de janeiro de 2018, a venda de maconha recreativa na Califórnia. Um negócio que deve gerar um faturamento anual de pelo menos 7 bilhões de dólares e que coloca o estado mais populoso dos Estados Unidos dentre os que são possíveis de consumir a erva recreativamente.
Conhecida por sua vanguarda na legalização da maconha medicinal, onde é legalizada desde 2016, a Califórnia liberará aos poucos os estabelecimentos licenciados para a venda. Por enquanto, somente 60 estabelecimentos foram liberados para comercializar, sendo que a maioria fica no norte do Estado ou ao sul, em San Diego. Los Angeles, a maior cidade, começou em janeiro a definir os locais que serão licenciados.
Na madrugada do dia 1º usuários fizeram fila na porta dos dispensários autorizados, seguindo a tendência de todos os locais que legalizaram a maconha para uso recreativo.
No entanto, apesar da legalização, continua proibido consumir a erva em locais públicos e em locais proibidos para fumar tabaco. Os dispensários não poderão operar dentro de um raio de 180 metros de uma escola, e em algumas jurisdições está proibida a venda a menos de 305 metros de parques públicos, creches e outras áreas assinaladas como “sensíveis”.
Ainda assim, está liberado possuir um plantio caseiro com até seis plantas e a venda de até 28 gramas por pessoa por cada compra.
Nos EUA, além da Califórnia, a venda de maconha para uso recreativo é legal nos estados do Alasca, Colorado, Nevada, Óregon e Washington. No Maine, também é legal possuir uma dose pessoal, embora ainda não se tenha autorizado a venda, o que se espera que se inicie em meados de 2018. Em Massachusetts, será legal a partir de julho deste ano.