Matéria originalmente publicada no site El Planteo e adaptada ao Weederia com autorização
Por Franca Quarneti

No dia 5 de outubro, a Comissão de Saúde do Senado do Chile encaminhou com parecer negativo o projeto de lei que visa regulamentar o uso medicinal da cannabis à Câmara da Câmara Alta chilena.

Por isso, na manhã de domingo, pacientes e usuários medicinais de cannabis e organizações sociais manifestaram-se em diferentes cidades chilenas para expressar seu descontentamento à rejeição da “Lei Rodrigo Barraza” (antiga Lei do Cultivo Seguro).

Conforme relatado pela Fundação Daya, a convocação reuniu centenas de pessoas em torno do Antigo Congresso Nacional, em Santiago do Chile, para uma marcha pacífica até a Plaza de Armas.

Lá, pacientes e usuários contaram seus depoimentos sobre as perseguições que sofreram nas mãos da polícia e do Ministério Público.

O que aconteceu com o projeto da cannabis medicinal no Senado do Chile?

A rejeição do projeto na Comissão foi por três votos contra dois. Ena Von Baer (UDI), Francisco Chahuán (RN) e Carolina Goic (DC) votaram contra, enquanto os senadores Guido Girardi (PPD) e Rabindranath Quinteros (PS) votaram a favor.

Os argumentos contrários baseavam-se na dificuldade de controlar o cultivo doméstico e na dúvida sobre a “eficácia” dos produtos caseiros.

Da mesma forma, vale mencionar que esta votação foi adiada desde maio de 2018, após ter sido aprovada por ampla maioria (88% dos votos) na Câmara dos Deputados.