*Conteúdo originalmente produzido por Benzinga e traduzido por Weederia.
Por José Rodrigo Safdiye e Javier Hasse
A Conception Nurseries está introduzindo no mercado cannábico novas novas técnicas de cultivo. Em vez de fazer com que os cultivadores confiem na manutenção de plantas-mãe para preencher as salas de cultivo, eles podem obter clones da empresa californiana, que são produzidos pela tecnologia de cultura de tecidos.
Com instalações também no Oregon, a Conception Nurseries usa um processo de micropropagação de cannabis, que coloca a tecnologia de micropropagação de cultura de tecidos no mercado cannábico.
Amplamente utilizado na agricultura industrial, a tecnologia de cultura de tecidos permite a produção em massa de mudas idênticas.
Os tecidos das plantas são cultivados em condições estéreis em laboratório, usando um meio de gel enriquecido em nutrientes que fornece clones de maconha de alta qualidade aos produtores.
Essas plantas são projetadas para serem livres de doenças e oferecem perfis genéticos personalizados e consistentes.
Acredita-se também que o processo reduza os riscos e custos operacionais para os produtores, ao mesmo tempo em que permite aumentar a receita e proporcionar uma experiência confiável para o usuário final.
O que torna a cultura de tecidos especial?
Essa técnica tem vários benefícios:
Ajuda os produtores a reduzir o risco, com plantas livres de pragas e doenças.
Reduz custos, fornecendo fábricas no valor aproximado do que custa produzir internamente.
Além disso, os cultivadores podem transformar seus viveiros internos (centro de custo) em canteiros de flores (centro de lucro).
Permite que os cultivadores escalem rapidamente, pois podem encomendar o máximo ou o mínimo de cada variedade, sob demanda.
Atualmente, os produtores são limitados pelas capacidades de seus viveiros internos.
Fornece acesso a um dos maiores e mais robustos bancos de dados genéticos do mundo. Permite consistência. Com o tempo, as plantas-mãe precisam ser substituídas por novas. Cada geração de plantas é um pouco diferente da geração anterior. Após várias rodadas, as plantas começam a perder o vigor e as qualidades originais.
O mercado
A Conception não é a única empresa no mercado que desenvolve cultivares de cultura de tecidos para cannabis. Outros, como a Front Range Biosciences, também têm feito progressos no espaço.
Então, como ela se diferencia? É tudo sobre automação e parceria estratégica, de acordo com o CEO da Conception, Kevin Brooks.
“Nosso foco na Conception não é apenas fornecer uma planta muito superior à propagação tradicional, mas fazê-lo igual ou abaixo do que custaria para um cultivador fazer internamente. A única maneira de conseguir isso é através de escala e automação. Nós conduzimos uma pesquisa global por parceiros que nos permitiriam alavancar a tecnologia usada na agricultura tradicional e que é nova na maconha nos EUA ”, afirmou Brooks.
Antes de ingressar na Conception, Brooks foi CEO da Connected Cannabis Co., operadora da Califórnia. Mas Brooks sabe que não pode construir uma empresa por conta própria. Em vez disso, ele segue a abordagem de contratação de Steve Jobs.
“Eu tento contratar pessoas inteligentes para que elas possam me dizer o que fazer”, disse ele.
“Temos uma mistura de gerentes seniores, dentro e fora da maconha, que liderou repetidamente suas ex-empresas por períodos de grande crescimento, mantendo as operações excelência.”
Planos de expansão
As instalações da Conception em Oregon estão totalmente operacionais e têm fornecido produtos com sucesso nesse mercado.
Suas instalações na Califórnia estão completas e a empresa espera ter seus primeiros produtos prontos para os clientes em julho.
Com uma capacidade de produção combinada de mais de 6 milhões de plantas por ano, a Conception espera se tornar o maior fornecedor de plantas de cannabis na Costa Oeste e está aumentando para se tornar um dos maiores produtores de clones de cannabis do mercado verde na indústria.
Também identificou sua próxima instalação em Massachusetts, onde a construção deverá ser lançada no final de 2020.
