A Puration, Inc. (OTC:PURA) anunciou na quarta-feira sua visão de monetizar o sequestro de carbono da agricultura de cânhamo em criptomoedas, gerando assim renda adicional para seus produtores.
Em um comunicado à imprensa, a Puration explicou que o cânhamo é uma das culturas mais intensivas em carbono. “Em média, meio hectare de cânhamo sequestra cerca de 5 toneladas de CO2 durante a fotossíntese.”
A empresa pretende conectar uma medida padronizada de CO2 para o carbono sequestrado pelo cânhamo com uma criptomoeda que representa o valor do carbono sequestrado.
“Não faz muito tempo que a Tesla (NASDAQ:TSLA) vendia créditos de carbono da venda de carros elétricos para gerar seu primeiro lucro”, disse o CEO da Puration, Brian Shibley.
“Certamente os produtores de cânhamo devem poder aproveitar esta oportunidade”, acrescentou o CEO.
A Puration baseia sua estratégia no exemplo de criptomoedas como o Toucan, que é respaldado por créditos de carbono.
Conforme relatado pela Wired, o Toucan é uma infraestrutura de mercado que converte e padroniza créditos de carbono (encontrados em inúmeros registros físicos diferentes) em tokens de carbono registrados em uma blockchain. Esses tokens negociáveis são agregados em ‘pools’. O primeiro depósito de carbono do Tucano é chamado de BCT, ou Base Carbon Tonne, e representa uma cesta de créditos de vários tipos, concedidos para atividades que buscam compensar as emissões de carbono, como arborização ou redução da poluição.
Matéria originalmente publicada no site Benzinga e adaptada ao Weederia com autorização