As autoridades de Hong Kong propuseram a proibição de produtos CBD depois de descobrir que um terço dos vendidos na cidade contém vestígios de “um ingrediente ativo ilegal na maconha”, informou a mídia local.
Os legisladores disseram na terça-feira que apoiam o plano do governo de proibir os produtos CBD. Sob esse regulamento, sua fabricação, importação, exportação, venda e posse seriam ilegais. As autoridades dizem que, embora o CBD não seja considerado psicoativo, é difícil extrair sem o THC, uma substância proibida em Hong Kong.
“Esperamos que haja um período antes que a nova legislação entre em vigor, digamos cerca de três meses, para comerciantes e membros do público que compraram produtos CBD para descartá-los antes que a legislação entre em vigor”, disse Kesson Lee, Comissário de Narcóticos.
Lee acrescentou que o governo procuraria estabelecer pontos de coleta para que as pessoas descartem seu CBD.
CBD em Hong Kong: um pouco de contexto
Em janeiro, o Departamento de Alfândega anunciou que havia detido nove pessoas pela apreensão de cerca de 25.000 produtos de CBD “suspeitos de conter uma droga perigosa”. A operação ocorreu depois que agentes alfandegários analisaram um carregamento dos Estados Unidos que deu positivo para THC.
Os investigadores invadiram três armazéns, bem como seis lojas em todo o território. Óleo de CBD, produtos para cuidados com a pele e lanches para cães com um valor de mercado estimado de HKD 14,6 milhões (aproximadamente US$ 18.606.476) foram apreendidos.
Matéria originalmente publicada no site Benzinga e adaptada ao Weederia com autorização