Investidores debatem sobre a maconha após coronavírus: como a indústria está mudando?

Conteúdo originalmente publicado em Benzinga e traduzido por Weederia
* Por Natan Ponieman , Benzinga Staff Writer 

Investidores e especialistas em cannabis se reuniram na segunda-feira para discutir os efeitos da pandemia do COVID-19 na indústria na Virtual Benzinga Cannabis Capital Conference. 

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Tim Seymour, CEO da Seymour Asset Management, moderou o painel de encerramento, “O novo normal: perspectivas dos investidores e preparação para a recuperação”, que apresentava: 
Yoni Meyer, sócio da Casa Verde Capital
Matthew Nordgren, fundador do Arcadian Fund
Matt Hawkins, fundador e sócio-gerente da Entourage Effect Capital
Roderick Stephan, sócio da Altitude Investment Management
John Lykouretzos, CEO da FocusGrowth Capital Partners. 

Legislação sobre a maconha após o coronavírus

“O fato de a maconha ser considerada essencial foi o tiro no braço que realmente precisamos”, disse Hawkins, fundador da Entourage Effect Capital. 

É muito provável que esse desenvolvimento leve a conversas avançadas sobre a maconha em Capitol Hill e possa levar os legisladores estaduais a encontrar maneiras de melhorar impostos e regulamentações para seus produtos, disse ele, acrescentando que a maconha legal é um ótimo veículo para a receita tributária em tempos de crise.

Meyer, da Casa Verde, também disse que a pandemia do COVID-19 pode ajudar a acelerar o processo de legalização – enquanto lembra aos investidores e empresas que os processos legislativos têm seu próprio tempo de desenvolvimento.

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“Este será um ponto de virada crítico em termos de abertura do espaço do ponto de vista bancário e de maior conforto aos investidores institucionais, mas, ao mesmo tempo, não é como se a torneira se abrisse e agora o financiamento vem de todas as fontes e você estará pagando com cartões de crédito em todos os seus dispensários amanhã ”, disse ele.

Sobreviventes de cannabis hoje, líderes amanhã

“Algumas empresas de cannabis estão atualmente no suporte à vida, elas têm uma pista de pouso muito curta [e] terão que se concentrar diretamente na sobrevivência. Os sobreviventes de hoje serão as empresas líderes de amanhã “, disse Stephan, da Altitude.

O investidor disse que, se uma empresa tiver menos de três ou quatro meses de pista de caixa, estará em “modo de crise”.

Meyer disse que algumas empresas na plataforma da Casa Verde, principalmente no lado auxiliar, aumentaram a receita durante os bloqueios do COVID-19, graças ao aumento das taxas de transação. Eles incluem a plataforma de entrega Dutchie, o fornecedor de rastreamento e rastreamento Metrc e a empresa de ponto de venda Green Bits.

“Essas empresas estão bem posicionadas para enfrentar esta tempestade”, disse ele.

Novas oportunidades de cannabis surgem

Nordgren, fundador do Arcadian Fund, destacou alguns padrões específicos de consumidores que surgiram durante os períodos de bloqueio de abril e maio.

“Quando as verificações de estímulo são realizadas, as pessoas compram mais maconha, quase diretamente. Você está começando a ver as pessoas usarem esse tempo de inatividade para realmente se identificar com novos produtos. Penso que temos de esperar que estes sejam padrões de consumo a longo prazo que beneficiem a indústria ”, afirmou.

Lykouretzos também disse que a pandemia de coronavírus pode trazer novas oportunidades de cannabis.

“Penso na telemedicina como uma das primeiras oportunidades. Os consultores de pacientes e consumidores estão tentando migrar para o online a um ritmo acelerado ”, afirmou o CEO da FocusGrowth Capital Partners.

Uma tendência contínua na medicina geral está alcançando a cannabis medicinal, com mais de 24 estados permitindo a prescrição remota temporária.

“Acho que o marketing, de longe, é o maior risco e oportunidade. Precisamos pensar em marketing digital nativo. A capacidade de se comunicar digitalmente, pessoalmente, abre o caminho para novas tecnologias que permitem que as marcas se conectem diretamente com o consumidor. ”