Matéria originalmente publicada no site El Planteo e adaptada ao Weederia com autorização
Por Franca Quarneti

A Microsoft, empresa multinacional de tecnologia, se propõe a construir data centers e outros edifícios com materiais como cânhamo, algas e terra. Esta proposta propõe trocar o concreto (um material que contribui com 8% das emissões globais de CO2) por materiais que armazenam carbono.

Um fato: se a indústria de concreto fosse um país, ela emitiria mais carbono do que qualquer outra nação do mundo, exceto Estados Unidos e China. Do que se trata? Porque o concreto é fabricado em altas temperaturas que requerem um grande aporte de energia e que utiliza reações químicas que geram CO2.

Microsoft aposta no cânhamo e outros materiais naturais

Enquanto isso, uma pesquisa financiada pela Microsoft e produzida pelo Carbon Leadership Forum (CLF) da Universidade de Washington descobriu que os edifícios poderiam substituir grande parte de seu concreto por materiais naturais, como cânhamo, cogumelos, algas, palha e grama.

De acordo com o estudo, as seis melhores perspectivas de substituição do material são lajes de terra, concreto feito com cimento não tradicional, tijolos e painéis feitos de algas ou fibras cultivadas conscientemente e tubos estruturais feitos de micélio (fios produzidos por fungos).

Além disso, a empresa se compromete no documento a defender políticas públicas de baixo carbono.

“Investir em um plano de prova de conceito para trazer novas tecnologias de armazenamento de carbono ao mercado está em linha com os valores ambientais da Microsoft e seu compromisso de reduzir as emissões de carbono em suas operações atuais até 2030 e eliminar do meio ambiente todo o carbono historicamente emitidos pela empresa até 2050”, somam.

Por fim, o relatório propõe que protótipos feitos com materiais sustentáveis ​​sejam feitos até 2022.