Os americanos estão igualmente divididos em suas opiniões sobre o efeito da maconha na sociedade, com 49% considerando-o positivo e 50% negativo. Eles são um pouco mais positivos sobre o efeito da droga nas pessoas que a usam, com 53% dizendo que é positivo e 45% negativo, segundo uma pesquisa divulgada pelo instituto Gallup. Por outro lado,os americanos veem a maconha de forma mais positiva do que o álcool.
De acordo com a pesquisa, a grande maioria dos adultos que dizem que já experimentaram maconha – que é quase metade dos americanos – acha que os efeitos da maconha sobre os usuários (70%) e a sociedade em geral (66%) são positivos.
Por outro lado, a maioria dos que nunca experimentou maconha acha que seus efeitos são negativos: 72% dizem isso sobre seu efeito na sociedade e 62% sobre seu efeito sobre os usuários.
Embora os americanos não tenham chegado a um consenso sobre se a maconha beneficia as pessoas ou a sociedade, eles a veem muito mais positivamente do que o álcool. Três em cada quatro adultos acreditam que o álcool afeta negativamente a sociedade e 71% acham que é prejudicial aos bebedores.
Da mesma forma que nos últimos anos, quase metade dos adultos dos EUA, 48%, relatam que já experimentaram maconha. A taxa era de 4% quando a Gallup perguntou pela primeira vez sobre isso em 1969, subiu para 24% em 1977, era de 33% em 1985 e havia ultrapassado o limite de 40% em 2015.
16% dos entrevistados confirmaram consumir maconha regularmente, 4% a mais do que o identificado pela pesquisa em 2021.
Perfil
Como a pesquisa já revelou anteriormente, os atuais consumidores de maconha tendem a ser jovens, mas outras diferenças demográficas são bastante modestas.
Aqui estão os padrões demográficos atuais para todos os três comportamentos relacionados à maconha.
Gênero: Os homens são mais propensos do que as mulheres a dizer que já experimentaram maconha, mas os dois gêneros são semelhantes em seus auto-relatos de fumar maconha e consumir maconha comestível.
Idade: As maiores taxas de uso são relatadas por adultos de 18 a 34 anos, com 30% desse grupo dizendo que fuma maconha e 22% consomem comestíveis. Esses números caem para 16% para adultos de 35 a 54 anos e 7% para pessoas com 55 anos ou mais.
Educação: Diferentemente da forte relação educacional vista com o tabaco, a educação não é um grande discriminador no uso da maconha pelas pessoas. Aqueles com um diploma universitário são tão propensos quanto aqueles sem educação universitária a já experimentar ou usá-lo atualmente.
Partido: Democratas e independentes relatam níveis semelhantes de uso de maconha, enquanto os republicanos são menos propensos a fumar ou comer. Eles também são menos propensos a tê-lo tentado.
Com informações da Gallup