As deputadas Nancy Mace (republicana) e Barbara Lee (democrata) apresentaram uma nova resolução na sexta-feira. Nela, elas expressam “o sentido do Congresso” de que o representante dos EUA na Comissão da ONU sobre Entorpecentes deve usar “a voz, o voto e a influência dos Estados Unidos para tentar desclassificar a cannabis da Lista I da Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961″. Da mesma forma, a planta deve ser tratada “como uma commodity”.
Em 2020, a Comissão das Nações Unidas sobre Entorpecentes votou para remover a cannabis medicinal do Anexo IV da Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961. Isso estava de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde.
Os Estados Unidos votaram para remover a cannabis do Anexo IV. No entanto, a cannabis e a resina de cannabis permanecem no Anexo I.
O que dizem as representantes?
“Muitos países desclassificariam a cannabis e reavaliariam sua classificação se a ONU o fizesse. A cannabis demonstrou ser eficaz no tratamento de inúmeras condições médicas, como epilepsia, TEPT, alívio da dor do câncer, náusea e doenças crônicas e terminais. A desclassificação na ONU apoiaria a pesquisa global sobre como a cannabis pode tratar uma ampla gama de doenças e condições”, disse a deputada Nancy Mace em um comunicado a imprensa.
“Pesquisas científicas mostraram que a cannabis tem amplos efeitos positivos no tratamento de doenças crônicas. A classificação da cannabis como uma droga programada está desatualizada, fora de lugar e deve ser abordada não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo. Os Estados Unidos devem liderar a reforma da cannabis no cenário mundial, e a desclassificação nas Nações Unidas seria um ótimo começo”, acrescentou a deputada Barbara Lee.
Matéria originalmente publicada no site Benzinga e adaptada ao Weederia com autorização