Por Maureen Meehan
Na quarta-feira, os senadores da Carolina do Sul aprovaram o uso da maconha medicinal por 28 a 15 votos, realizando a busca de sete anos do senador republicano Tom Davis para aprovar a proposta, embora a legislação ainda tenha alguns obstáculos a superar antes de se tornar lei.
Se a legislação conseguir uma votação em terceira leitura para a aprovação final, que é esperada na quinta-feira, ela seguirá para a Câmara dos Deputados.
A proposta teve tanto apoio bipartidário quanto oposição no Senado do estado, dominado pelos republicanos. Dezessete republicanos votaram a favor do projeto e 10 se opuseram. Ele enfrenta mais uma votação de rotina antes de ir para a Câmara estadual, onde nunca foi levado.
O governador Henry McMaster disse que sua posição sobre a maconha medicinal está evoluindo, mas se recusou a dizer o que poderia fazer se o projeto chegasse à sua mesa, informou um canal local da ABC News.
“É prematuro dizer”, disse o governador a repórteres. “Eu teria que ver o que está na conta.”
A proposta especifica as doenças que podem ser tratadas, incluindo câncer, esclerose múltipla, glaucoma, anemia falciforme e autismo.
Davis disse em muitas ocasiões que sua proposta seria uma das mais conservadoras entre os 37 estados que aprovaram a maconha medicinal, incluindo o Mississippi, que assinou um projeto de lei na semana passada.
Fumar maconha permanecerá ilegal na Carolina do Sul. Em vez disso, os pacientes teriam que usar óleos, pomadas, adesivos ou vaporizadores. Os médicos monitorarão de perto os pacientes que receberão apenas um suprimento de duas semanas de cada vez.
As emendas aprovadas incluíam dar preferência aos agricultores da Carolina do Sul para cultivar a cannabis para o programa, cobrando um imposto sobre vendas de 6% e permitindo que cidades ou condados proibissem a maconha medicinal legal em sua jurisdição.
O projeto de lei deve seguir para a Câmara, que deve aprová-lo antes do término da sessão da Assembleia Geral em maio, ou morrerá.
Matéria originalmente publicada no site Benzinga e adaptada ao Weederia com autorização
