Por Maureen Meehan
Sha’Carri Richardson, a velocista de 23 anos conhecida por suas performances eletrizantes, correu os 100m em 10,57 segundos no recente Miramar Invitational, um tempo empolgante que facilmente venceu o evento.
ProibidA de competir nas Olimpíadas de Tóquio após testar positivo para cannabis em 2021, Richardson só aumentou sua velocidade nos últimos dois anos. Na época da proibição nas seletivas olímpicas de atletismo dos EUA, sua suspensão de um mês anulou essencialmente os resultados de 10,86 segundos que ele postou na corrida de 100 metros, um recorde que quebrou no sábado em Miramar, Flórida.
Victoria Hernandez, do USA Today, observou que a carreira recente de Richardson a classificou como a “terceira atleta de sprint de 100 metros mais rápida de todos os tempos”.
O tempo extraordinário de Richardson se aproxima de duas lendas: Elaine Thompson-Herah, que marcou 10,54 em 2021, e Florence Griffith-Joyner, que ainda detém o recorde mundial dos 100m de 10,49 segundos. A vitória de Richardson reafirma seu status entre as 10 mulheres mais rápidas da história.
Mudanças nos Controles de Cannabis da WADA
A suspensão de Richardson em seu estado natal, Oregon (onde a maconha é legal) gerou uma manifestação de apoio entre a indústria da cannabis e todos os setores da sociedade, incluindo vários membros do Congresso, bem como a promessa da Agência Mundial Antidopagem (AMA). ) para revisar suas políticas sobre controles antidoping.
A WADA, que supervisiona os testes de drogas nos Jogos Olímpicos e outros eventos, fez algumas mudanças em sua política de testes de cannabis.
De acordo com a revista Play True, durante uma reunião em 11 de maio, o comitê executivo da AMA votou para aumentar a tolerância para testes de maconha. O limite anterior de 15 ng/mL foi aumentado para um limite superior de 150 ng/mL.
Qualquer teste realizado pela AMA que não retornar um resultado igual ou superior a 150 ng/mL não será considerado um teste positivo para THC.
Sha’Carri Richardson e as Olimpíadas de Paris 2024
Richardson parece estar de olho em defender seu título de 100m na próxima Star Athletics Sprint Series, que começa em 10 de junho, e depois deixar sua marca nas Olimpíadas de Paris em 2024.
“Paris 2024 será história”, escreveu Richardson em 2021 no Instagram. Mas agora, após a corrida de sábado em Miramar, suas palavras são mais do que apenas um desejo.
Richardson voltou à corrida.
Matéria originalmente publicada no site Benzinga e adaptada ao Weederia com autorização
