Poucos dias após a legalização da maconha para uso recreativo entrar em vigor na Califórnia, uma bomba atingiu o país. O procurador-geral e secretário de Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions, revogou uma política do governo Barack Obama que tornava mais leve a aplicação federal sobre o consume da cannabis.
Conhecido por ser um forte opositor à legalização da maconha, Jeff revogou as diretrizes que evitavam que leis federais entrassem em conflito com leis estaduais, dando a estados e municípios maior autonomia para legislarem sobre o tema.
A postura adotada pela era Obama classificava a maconha como uma “droga perigosa”, mas afirmava que estados e municípios que autorizavam o consumo deveriam regular e supervisionar o seu uso.
Agora, com as novas diretrizes, promotores federais dos estados Unidos poderão aplicar em suas jurisdições as leis federais sobre a roga da forma que julguem melhor.
O anuncio criou uma onda de incertezas. Derrubou mercados gerou uma onda de críticas tanto de republicanos quanto democratas. Os dois lados argumentam que a ação de Jeff fere o direito dos eleitores dos estados que votaram pela legalização – medicinal ou recreativa – da maconha e que cria um clima de insegurança jurídica muito grande.
Além da Califórnia, os estados de Colorado, Washington, Oregon, Alaska e Nevada permitem a venda controlada de maconha para fins recreativos. Massachusetts e Maine devem aprovar leis parecidas nos próximos meses.