Por Maureen Meehan

O pesadelo de Brittney Griner em uma colônia penal russa finalmente chegou ao fim depois de dez meses. A estrela da WNBA foi libertada na quinta-feira em uma troca de prisioneiros um por um pelo traficante internacional de armas Viktor Bout, de acordo com uma autoridade dos EUA.

O acordo de troca um por um negociado com Moscou, que está em andamento há meses, foi aprovado pelo presidente Biden apenas na última semana, segundo fontes familiarizadas com o negócio, segundo a CBS News. A troca ocorreu na quinta-feira, nos Emirados Árabes Unidos.

Cinco ex-funcionários dos EUA disseram à CBS News que o acordo foi alcançado na última quinta-feira.

Um funcionário da Casa Branca disse que o presidente Biden estava no Salão Oval na manhã de quinta-feira ao telefone, falando com Griner e sua esposa Cherelle, e que a vice-presidente Kamala Harris também estava na sala. De acordo com o procedimento padrão para prisioneiros americanos libertados, espera-se que Griner passe rapidamente por uma avaliação médica.

Griner, duas vezes medalhista de ouro olímpica, jogou por sete anos em um famoso time de basquete russo, foi preso exatamente uma semana antes de a Rússia invadir a Ucrânia. Mais tarde, ela foi acusada e condenada a nove anos de prisão por possuir menos de um grama de óleo de cannabis (legalmente prescrito para ela nos Estados Unidos).

Para garantir a libertação de Griner, o presidente ordenou que Bout fosse libertado e devolvido à Rússia, comutando o que restava de sua sentença de prisão federal de 25 anos.

Notavelmente, a troca Griner-for-Bout deixa o fuzileiro naval Paul Whelan ainda preso na Rússia. Whelan está sob custódia russa há quase quatro anos.

Matéria originalmente publicada no site Benzinga e adaptada ao Weederia com autorização