Por Lucía Tedesco
O embaixador da Colômbia no México, Moisés Ninco Daza, apoiou as declarações de Susana Gómez Castaño (mais conhecida como Susana Boreal), deputada por Antioquia, sobre a maconha. Em uma mesa diretiva, liderada pelo deputado Alejandro Ocampo, para a regulamentação da maconha para uso adulto, a presidente explicou que é usuária diária da planta.
Claro que as mensagens de aceitação e ódio não demoraram a chegar e a “maconha” virou assunto no Twitter por esse motivo.
O embaixador da Colômbia defende o uso da maconha
A grande surpresa veio do embaixador da Colômbia no México. “Eu também sou um usuário regular de maconha. Portanto, apesar daqueles que normalizaram bombardear crianças e estigmatizar fumar um baseado. A descriminalização e a regulamentação são uma parte fundamental da mudança na política de drogas. Tarefa prioritária para a política latino-americana”, escreveu em sua conta no Twitter.
Por outro lado, a senadora María Fernanda Cabal falou sobre a polêmica, mas com uma posição bem diferente: “Que não falem mais carrinho, a maconha vicia e interfere no comportamento e nas atividades dos consumidores”.
Em seguida, ele compartilhou uma série de artigos, que relatam os efeitos da maconha em usuários ativos, mas nada que contradiga as afirmações de Boreal, ou que derrube os argumentos para regulamentar o uso adulto de maconha.
O que implica a regulamentação da cannabis para uso adulto na Colômbia?
O quadro regulamentar destina-se a gerir a produção, distribuição e venda de cannabis. Além disso, proporcionará medidas preventivas e de reabilitação, com tratamentos educativos ou terapêuticos para todos os colombianos. Especialmente para usuários de substâncias psicotrópicas.
Por esta razão, a maioria dos funcionários se pronunciou a favor da legislação. Durante o conselho de administração, Boreal destacou que a legalização trará avanços não só econômicos, mas também em termos de saúde e lazer.
“Sou um usuário regular de maconha, na verdade todos os dias. Me encanta. Não tenho medo de falar, a transformação cultural que a gente precisa nesse país é que eles vejam que a maconha não tem absolutamente nada a ver com o que a gente é como pessoa”, afirmou o parlamentar, segundo o Infobae.
Matéria originalmente publicada no site El Planteo e adaptada ao Weederia com autorização