Por :Amy Hansen
A cannabis existe há milhares de anos ajudando o homem com uma variedade de problemas. Sim, não houve pesquisa suficiente para desbloquear totalmente todo o potencial da planta. Embora a maconha seja uma planta “divertida” que permite que as pessoas fiquem chapadas e relaxadas, ela tem benefícios médicos comprovados reconhecidos pela American Medical Association, British Medical Association, o governo dos EUA e outras instituições científicas e baseadas em dados.
A ciência diz que a maconha medicinal pode ajudar com tratamentos de câncer, ansiedade, náusea, dor e muito mais. Não é uma panacéia, mas pode ajudar em muitas coisas, mais estudos a serem financiados para liberar o potencial.
Uma parte fundamental da maconha é o THC, um composto cristalino que é o principal ingrediente ativo da cannabis. O THC fornece a “brisa” ao mesmo tempo em que oferece benefícios médicos. Recentemente, tem havido discussão em torno do TCHa, o canabinoide não psicoativo mais abundante encontrado na cannabis.
THCa é a forma ácida do THC encontrada na planta de cannabis in natura. Em geral, a cannabis produz todos os canabinoides na forma ácida. É um dos ácidos canabinoides mais abundantes e é o precursor do THC. Sozinhos, os ácidos canabinoides não fornecem o barato. Em vez disso, esses ácidos oferecem alguns benefícios para a saúde menos mudanças na consciência.
Para converter THCA em THC, a cannabis in natura primeiro precisa ser seca, envelhecida e aquecida por meio de fumaça ou vaporização. No geral, o THC é uma quebra do THCA e não produz efeitos psicoativos até que seja aquecido por descarboxilação.
Embora a pesquisa sobre o THCA esteja em seu estágio inicial, muitos resultados de pesquisas surgiram em relação a vários de seus benefícios medicinais. Depois de aprender sobre o THCA e sua ligação com o THC, vamos discutir os benefícios medicinais e terapêuticos desse composto. Diferentes estudos foram realizados sobre o THCA nos últimos anos, que descobriram os seguintes benefícios potenciais do composto:
Propriedades antiinflamatórias para o tratamento de artrite, lúpus, cólicas menstruais, espasmos musculares, dor e várias condições autoimunes.
Propriedades neuroprotetoras para o tratamento de doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson e demência.
Propriedades antieméticas para o tratamento de náuseas, problemas estomacais e perda de apetite.
Propriedades antiproliferativas para potencialmente ajudar a diminuir a taxa de várias doenças e formas de câncer.
Além disso, também há muita promessa em consumir THCA para tratar epilepsia e convulsões. Em um estudo específico, dois miligramas de THCA administrados diariamente resultaram em uma redução de 90% das crises.
Da mesma forma, quando terpenos específicos são combinados com THCA em uma cepa de cannabis, essa combinação pode contribuir significativamente para o efeito anticonvulsivante e antiepiléptico que o THCA tem nos pacientes.
Em relação às propriedades antiproliferativas do THCa, um estudo realizado em 2013 descobriu. em modelos animais e estruturas celulares, o THCA inibiu a proliferação de células de câncer de próstata.
Além disso, um estudo realizado um ano antes (2012) descobriu danos neutralizados pelo THCA causados por neurotoxinas oxidativas. Embora mais pesquisas precisem ser realizadas para confirmar, essa descoberta representa o potencial do consumo de THCa para ajudar no tratamento de doenças neurodegenerativas causadas pelo estresse oxidativo.
Por fim, na Universidade de Guelph em Ontário, Canadá, Erin Rock e outros cientistas descobriram que doses extremamente baixas de THCa foram capazes de prevenir náuseas em ratos. Também foi descoberto que o THCA sinergiza com sucesso com o CBDA, agindo assim como um forte composto antiemético.
Embora seja necessário explorar mais, os efeitos e propriedades já descobertos apontam para o potencial significativo desse composto. Se você gostaria de consumir THCA, sugere-se procurar cepas com alto teor de THC que ainda não foram descarboxiladas. Você também pode espremer ou misturar partes cruas da cannabis, como sobras de folhas, brotos e/ou caules para colher os benefícios potenciais.
Matéria originalmente publicada no site The Fresh Toast e adaptada ao Weederia com autorização
