Todo usuário de maconha já passou pela mesma situação: teve o comportamento no trabalho, ou até mesmo em casa, questionado por conta do uso da erva. Sempre pairou aquela história de maconheiro é vagabundo. Mas, mais um estudo vem para comprovar o fato de que fumar maconha não atrapalha na hora de fazer o trabalho.

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O estudo publicado na edição de maio da Substance Use and Misuse, indicou que os usuários de maconha não eram mais propensos a sofrer ferimentos no trabalho do que os seus colegas que não usam maconha.

“O atual corpo de evidências não fornece evidências suficientes para apoiar a posição de que os usuários de cannabis correm maior risco de lesões ocupacionais. Além disso, a avaliação da qualidade do estudo sugere vieses significativos na literatura existente, devido a possíveis variáveis ​​de confusão, seleção de participantes e medição de exposições e resultados”, escreveram os pesquisadores, que trabalham na Universidade da Colúmbia Britânica.

No estudo houve uma revisão da literature examinando o vínculo entre o uso de maconha e lesões trabalhistas. De acordo com os pesquisadores, sete dos 16 estudos revisados “mostram evidências que apoiam uma associação positiva entre uso de maconha e lesões ocupacionais”, enquanto um “mostra evidências que apoiam uma associação negativa e os oito estudos restantes não mostram evidências de uma relação significativa. “

As descobertas foram anunciadas pela NORML, orgão que se opõe aos testes de maconha pelos empregadores. Apesar da constante corrente de legalização que toca os Estados Unidos, alguns locais – incluindo mais recentemente Nova York – adotaram leis que proíbem os empregadores de testarem os funcionários quanto à maconha.

“O teste de maconha nunca foi uma política baseada em evidências. Em vez disso, essas práticas discriminatórias são remanescentes da “guerra às drogas” dos anos 80. Mas, os tempos mudaram; as atitudes mudaram e, em muitos lugares, as leis da maconha mudaram. É hora de as políticas do local de trabalho se adaptarem a essa nova realidade”, disse o vice-diretor da NORML, Paul Armentano a Revista High Times.