O cerco para aqueles que dirigem sob efeito de substâncias psicoativas deve apertar no governo de Jair Bolsonaro. Linha dura, como sempre se mostrou, Bolsonaro estuda utilizar o ‘drogômetro’, dispositivo capaz de identificar a presença de maconha, cocaína, ecstasy e outros entorpecentes.
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– Já temos bafômetros para álcool, mas para outras drogas não há equipamentos de detecção. Estamos fazendo estudos para viabilizar esse avanço – informou ao jornal O Globo Luiz Beggiora, responsável pela Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).
A Senad, ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, confirmou a análise de quarto equipamentos. De acordo com a material do jornal, a prioridade é reduzir o número de acidentes no trânsito.
O governo busca equipamentos para detectar até oito tipo de drogas por meio da saliva. O Hospital das Clínicas de Porto Alegre realizou um projeto-piloto com cerca de 164 motoristas e 20,1% apresentaram resultado positivo para pelo menos uma droga.
Maconha e cocaína, por serem mais populares, passaram por testes avançados e apresentaram resultados divergentes. A detecção de cocaína esteve dentro dos parâmetros recomendados internacionalmente. Já a da maconha registrou apenas um equipamento com todos os critérios atendidos.
O Código Brasileiro de Trânsito já prevê infrações para quem dirigir sob a influência de álcool ou qualquer substância psicoativa. Ainda não há previsão de quando o “drogômetro” entrará em circulação.