De acordo com a revista Forbes, especialistas em saúde pública da Organização Mundial da Saúde (OMS) querem reclassificar a forma com a qual a maconha é abordada em tratados internacionais e passar a classificá-la como substância com propriedades curativas ou medicinal. 

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A revista publica que, apesar de a Organização não ter oficialmente formalizada reclassificação, o documento já circula entre os especialistas. No pedido, a cannabis, o haxixe e o TCH devem ser designados no Schedule I, que enquadra substâncias menos danosas. 

Atualmente a maconha está dentro do Schedule IV, a categoria mais restritiva de uma convenção mundial de drogas realizada em 1961 e assinada por países de todo o mundo. Dentro desta categoria estão drogas como o LSD e a heroína e são tidos como substâncias particularmente nocivas e com pouco uso medicinal. 

O mesmo documento também pede que o CBD (canabidiol) seja revisado, assinalando que qualquer óleo feito de cannabis e que contiver menos de 0,2% de THC não deveria sequer entrar nas restrições do tratado internacional. 

A nova posição da OMS vai ao encontro das políticas públicas empregadas em diversos países, cada vez mais abertos a legalização da maconha. 

Confira a íntegra do documento

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