Por Franca Quarneti
No Marrocos, no Norte de África, o Governo aprovou um decreto que autoriza o cultivo de cannabis para fins medicinais em três províncias: Alhucemas, Chauen e Taunat.
Nele, destaca-se que as colheitas serão realizadas “sob estrito controle das autoridades”, de forma a impedir a utilização de licenças legais para fins “criminais”. Por isso, o decreto exige que os agricultores apresentem relatórios mensais de produção, vendas, situação dos armazéns, sementes, plantas e produtores.
Assim, os relatórios devem ser enviados à Agência Nacional de Regulação das Atividades Relacionadas à Cannabis. Este órgão será também responsável pelo tratamento dos requerentes de licenças.
De acordo com o Hola News, os novos regulamentos contemplam a possibilidade de mais províncias aderirem às atividades de cultivo, dependendo do interesse de investidores nacionais e internacionais.
Abdeluafi Laftit, ministro do Interior que apresentou o projeto, assegurou que os departamentos governamentais serão responsáveis por determinar a proporção de THC que as plantas de cannabis terão. E, também, determinarão as condições para a aprovação de sementes e brotos.
Enquanto isso, de acordo com a High Times, a Cannabis Agency comprará as culturas legais e depois as venderá para empresas farmacêuticas, atuando como ponto focal administrativo. Por exemplo, a nova lei apóia a criação de cooperativas de agricultores para o negócio tarifário, na tentativa de bajular os produtores.
É importante lembrar que o Marrocos é, historicamente, o maior produtor mundial de maconha, com um mínimo de 47.000 hectares dedicados ao cultivo da planta.
Matéria originalmente publicada no site El Planteo e adaptada ao Weederia com autorização