Por Franca Quarneti

O Ministério da Saúde da Nova Zelândia autorizou o cultivo doméstico de cannabis para fins medicinais, para que os pacientes possam acessar seus medicamentos localmente.

Conforme relatado pela International CBC, o país no sudoeste do Oceano Pacífico tem um programa de cannabis medicinal desde 2017, embora tenha algumas limitações.

Por quê? Porque os pacientes só podiam receber cannabis importada do exterior, de países como Austrália e Canadá.

Dessa forma, apesar de abrigar cerca de 35 empresas de cannabis para fins medicinais, elas foram obrigadas a operar com um modelo de importação/exportação.

Mas isso, felizmente, mudou: agora não apenas os pacientes da Nova Zelândia poderão acessar seus medicamentos mais facilmente (e reduzir seus custos em 50%), mas também impulsionará a indústria emergente de cannabis medicinal da Nova Zelândia.

Em diálogo com o News Hub, Carmen Doran, CEO da Helius Therapeutics, uma empresa de biotecnologia voltada para a cannabis medicinal, comemorou: “É algo pelo qual toda a indústria está trabalhando”.

Por sua parte, Tim Alridge, CEO da Puro New Zealand, um dos maiores produtores de cannabis do país, acrescentou: “Nem sempre foi fácil. Navegar nessa nova indústria, enfrentar o regime regulatório e cultivar uma nova safra em escala tem sido um grande empreendimento”.

E ele concluiu: “Esperamos uma queda maciça de preços, para que os medicamentos de cannabis sejam acessíveis aos pacientes da Nova Zelândia”.

Matéria originalmente publicada no site El Planteo e adaptada ao Weederia com autorização