Após cientistas canadenses indicarem que o CBD pode ser um complemento no tratamento contra o COVID, pesquisadores em Israel planejam estudar o potencial da maconha para ser usada como tratamento para doença causada pelo novo coronavírus.

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Os pesquisadores do Centro de Pesquisa sobre Cannabis no Rambam Health Care Campus, em Haifa, estudam o efeito da cannabis em pacientes com COVID-19 em estado grave e planejam iniciar ensaios clínicos nos próximos meses. 

Igal Louria-Hayon, diretor do centro de pesquisa, lidera uma equipe que investiga se as propriedades anti-inflamatórias da cannabis podem ajudar a prevenir uma reação inflamatória grave conhecida como tempestade de citocinas. As informações sobre a doença até o momento mostram que muitos dos pacientes que morreram de COVID-19 sofreram resposta inflamatória descontrolada. 

“A cannabis possui propriedades anti-inflamatórias e estamos realizando pesquisas avançadas sobre o uso da cannabis para tratar outras doenças com respostas inflamatórias generalizadas”, disse Loria-Hayon em comunicado divulgado. “No início da epidemia COVID-19, direcionamos nossos esforços e experiência para ingressar na batalha mundial contra essa epidemia, complementou.

Cientistas do Center for Cannabis Research identificaram 15 cepas de maconha que parecem ter a capacidade de prevenir uma tempestade de citocinas. Louria-Hayon acredita que os canabinóides e o sistema endocanabinóide do corpo podem ajudar a modular a resposta do sistema imunológico a invasores como o coronavírus. 

“Esperamos que, ao decodificar o mecanismo de atividade canabinóide durante tempestades inflamatórias, possamos tratar pacientes com COVID-19 onde os medicamentos convencionais falharam. A singularidade de nossos tratamentos de cannabis é baseada em nossa compreensão dos mecanismos de atividade dos canabinóides e em descobertas científicas”, completou


Fonte: Hightimes