O Brasil perdeu um grande nome no ativismo canábico neste final de semana. O ativista Geraldo Antonio Baptista, o Ras Geraldinho, morreu aos 63 anos em consequência de insuficiência renal, de acordo com informações de O Liberal.


Ras Geraldinho fundou em 2006 a Primeira Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil cuja sede ficava em Americana, na região da Praia dos Namorados.

Ras foi vítima do sistema judiciário brasileiro, sofreu três processos – um deles porque a polícia encontrou 37 pés de maconha plantados na igreja – e acabou condenado a 22 anos de prisão em duas ações por tráfico de drogas e absolvido no terceiro, no qual fora acusado de curandeirismo pelo Ministério Público.

Esteve preso por 6 anos e 7 meses e cumpriu o resto da pena em regime aberto desde 2019. Ras faleceu, mas suas ideias permanecem e seu exemplo de luta, também.