Por Franca Quarneti

Nos Estados Unidos, onde a indústria da cannabis está se tornando cada vez mais regulamentada, os drones estão se tornando uma ferramenta muito útil quando se trata de impulsionar as plantações de cannabis.

Algumas empresas já usam drones como pulverizadores hidrostáticos para prevenção e remediação de mofo em plantas e para otimizar a colheita. Além disso, sistemas de entrega autônomos também são usados ​​para agilizar a logística.

Drones, robôs e… Cannabis?

Conforme relatado pela Inside Unmanned Systems, uma empresa chamada Blue Nose Aerial Imaging, que propõe um modelo de franquia de drones, possui um negócio de gerenciamento de plantas de cannabis. Drones feitos para esse fim podem identificar plantas masculinas para eliminá-las e reforçar a otimização da colheita.

Os drones da Blue Nose Aerial Imaging, com sede em Denver, também usam sensores e análises de back-end para estimar os rendimentos e identificar pragas e doenças em plantas de cannabis.

Tanner Harris, CEO da empresa, explicou: “As inspeções de drones em campos de cannabis levam apenas algumas horas; as inspeções manuais de colheita levam de quatro a cinco dias.”

“Demonstramos consistentemente o retorno do investimento de drones em operações de cannabis”, disse Harris.

Mas o uso da tecnologia não se limita às lavouras. A Wings, uma startup de robótica de Massachusetts, fez parceria com o dispensário Collective Cannabis para entrega automatizada de produtos derivados de cannabis.

Dessa forma, afirmam, os funcionários das lojas poderão passar mais tempo com os clientes, aumentando as vendas e melhorando o atendimento.

“Estamos entusiasmados em liderar a indústria na adoção robótica que valoriza produtos, espaço físico, tempo e, mais importante, pessoas”, disse David Giannetta, CEO e fundador da Collective Cannabis.

Matéria originalmente publicada no site El Planteo e adaptada ao Weederia com autorização