Cânhamo na Colômbia: tudo sobre a nova lei de uso industrial e científico
Cânhamo na Colômbia: tudo sobre a nova lei de uso industrial e científico

O Ministro da Justiça da Colômbia, Wilson Ruiz, declarou nesta segunda-feira que a assinatura do decreto que ‘eliminou a proibição da exportação de flores secas de maconha’ será fundamental para o crescimento econômico e geração de empregos no país.

“Este decreto fortalece um setor que será fundamental e estratégico para alcançar o crescimento econômico e a geração de empregos. Segundo um estudo de 2019, na Colômbia, o setor da cannabis gerou 17,3 empregos agrícolas por hectare”, comentou em entrevista ao programa Hoy por Hoy da Rádio Caracol.

Com um mercado em crescimento, a indústria da cannabis medicinal está entrando na Colômbia e busca se tornar uma fornecedora de matérias-primas e produtos que possam atender à demanda e deixar para trás a relação que a planta tinha com a violência do narcotráfico.

Segundo o Governo colombiano, este é um mercado que “até ao ano 2024 rondará os 62 bilhões de dólares” e que autorizar a exportação da flor seca da cannabis “permitirá que cresçam os investimentos no país”

O decreto propõe que o emprego gerado pela indústria seja formal e permanente. Desde 2019, uma série de técnicas tem sido trabalhada para construir a nova disposição que altera o Decreto 613 de 2017.

“Foi eliminada toda a proibição de exportação da flor desidratada da cannabis. Mas tudo isso tem como objetivo principal fins médicos e científicos”, reiterou Ruiz.