Como um conto de fadas. De Imperatriz, Maranhão, para brilhar em Tóquio, Rayssa Leal mostrou ao mundo que sonhar é preciso e que os sonhos podem virar realidade. Com apenas 13 anos, conquistou medalha de prata no skate street e entrou para a história do Brasil ao se tornar a atleta mais jovem a medalhar em Jogos Olímpicos.

O Brasil era uma das sensações, ao lado de Japão e Estados Unidos, no skate street feminino. Com Raysa Leal, Pâmela Rosa e Letícia Buffoni, alguns até pensavam que poderíamos ter três medalhas na modalidade. Mas, o skate se resolve na pista.

Machucada, Pâmela Rosa ficou em décimo lugar na qualificatória, uma posição atrás de Letícia Buffoni. Coube a pequena fada Rayssa levar o sonho do brasileiro para a final. A maranhense chegou a liderar a final, mas viu a japonesa Momiji Nishiya, também de 13 anos, levar o ouro com 15.26. Rayssa terminou a final com 14.64, somatória que lhe garantiu a prata. Em terceiro lugar ficou a também japonesa Funa Nakayama, de 16, com 14.49. 

Rayssa ficou conhecida após um vídeo seu viralizar em 2017. Nele, a skatista, vestida de fada, acerta um kickflip com apenas 7 anos. Tony Hawk, um dos maiores nomes do skate mundial viu o vídeo, compartilhou e ajudou a fada de Imperatriz a conquistar o mundo.

Na próxima semana será a vez das seleções masculina e feminina de skate park movimentarem o Japão. Com Pedro Barros, Pedro Quintas, Luiz Francisco, Yndiara Asp, Dora Varella e Isadora Pacheco, comandados pelo experiente Edgard Vovô, a seleção brasileira tem grandes chances de repetir o street e conquistar medalha no feminino e masculino.