Um estudo realizado com 181 pacientes inscritos no programa de maconha medicinal da Pensilvânia e publicado na revista Medical Cannabis and Cannabinoids destacou que pacientes que possuem dores crônicas relataram melhorias na qualidade de vida relacionada à saúde após o uso de cannabis.

Durante o estudo, os indivíduos experimentaram “uma melhora significativa nos escores de dor e na QVRS [qualidade de vida relacionada à saúde]”. Os pacientes também demonstraram “melhorias significativas” no controle de sua ansiedade.

“Os resultados deste estudo mostram que a MM [maconha medicinal], quando usada para o tratamento da dor, pode ser benéfica para melhorar a QV [qualidade de vida] de um paciente, além de aliviar sua dor”, destacaram os autores do estudo.

De acordo com o Norml, testes em humanos mostram que a cannabis pode aliviar a dor em várias populações de pacientes, incluindo aqueles com HIV, diabetes, lesão na medula espinhal e com neuropatia resistente ao tratamento (dor nos nervos).

Uma revisão de 2017 de mais de 10.000 artigos científicos feito pelas Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina reconheceu que “Em adultos com dor crônica, os pacientes que [são] tratados com cannabis ou canabinoides têm maior probabilidade de experimentar uma redução clinicamente significativa nos sintomas de dor. … Há evidências conclusivas ou substanciais de que a cannabis é eficaz para o tratamento da dor crônica em adultos.”